sexta-feira, 28 de maio de 2010

Comentário: Em quem votar para presidente

Este texto relata o comentário de David Coimbra, "levantando" a idéia de em qual presidente votar e as imagens que temos sobre os políticos, postada para leitores da Zero Hora que foi publicada no dia de hoje, 21/05/2010.
Nele ele fala que existem pessoas que já estão com a ideia de que todos os políticos são corruptos, achando que os políticos tem sempre interesses para beneficiar a si próprio ao invés de beneficiar o que o cargo dele propõem, e nas suas promessas políticas feitas antes da votação. Assim, muitas vezes descumprindo o que falou e tornardo a imagem dos políticos cada vez pior e tendo em vista que todos os políticos são iguais uns aos outros. Essa visão que acabamos de relatar que maioria das vezes é pensada assim por vários, David diz que essa visão é ruim, não só para nós mesmos e sim para o mundo e um futuro melhor que iremos pertencer.
David afirma também, que ao fazer uma entrevista com três candidatos políticos, conhece melhor o que são e quem são, afirmando serem boas pessoas e cada um com suas características diferenciadas que os qualificam de diferentes formas; em nossa opinião, seu comentário foi muito válido para um maior conhecimento sobre os políticos, que às vezes temos uma ideia precipitada deles sem ao menos conhecê-los.

Em quem vou votar para presidente - David Coimbra 21/05

O Jesus Cristo ideal é o filósofo, não o Cristo.
A psicanálise verdadeiramente revolucionária de Freud é a do pensamento, não a terapêutica.
O budismo de Buda não é religião. Nem crença. Nem seita. É filosofia, e filosofia ateia.
Os homens se apropriam das grandes ideias e as deformam de acordo com seus interesses. Jesus, Freud e Buda estremeceriam ante o uso que se faz do cristianismo, da psicanálise e do budismo.
O centro ideológico da filosofia de Jesus foi expresso no Sermão da Montanha. É um manifesto genial e, depois de 21 séculos, ainda avançado. Num trecho essencial, Jesus diz que as pessoas julgam os outros com sua própria medida. E adverte:
– Com a medida que julgares, serás julgado.
Não se trata de maldição, nem de previsão mística: é conclusão lógica. Ninguém é totalmente bom ou totalmente ruim. Você pode ver coisas boas ou más em cada pessoa, depende de você. Se dentro de você reside a maldade, você verá maldade em tudo que olhar. Você interpreta o mundo e as outras pessoas de acordo com seus próprios parâmetros.
Assim, numa cultura em que o dinheiro é o principal valor, como a brasileira, as pessoas sempre raciocinam a partir do seguinte questionamento:
“O que ele quer ganhar com isso?”
Os outros nunca fazem nada por acreditar no que estão dizendo. Os outros sempre têm interesses escusos. Interesses, evidentemente, monetários.
O candidato a qualquer cargo público, no Brasil, vive sob essa desconfiança permanente. O brasileiro supõe, a priori, que o candidato faz promessas para se eleger, a fim de, eleito, se locupletar.
É uma visão ao mesmo tempo maliciosa e pueril. Porque a maioria dos homens públicos é homem público por outras razões, que transitam à margem do acúmulo rasteiro do vil metal. Às vezes o é pelo poder, às vezes pelo prestígio. E às vezes por achar que ele pode, de fato, fazer algo pelas outras pessoas. Ou seja: às vezes o candidato está bem-intencionado.
É o caso dos três principais candidatos à Presidência da República, Dilma, Serra e Marina. Tive a oportunidade de conhecê-los mais de perto ao entrevistá-los nas edições do Painel RBS. São pessoas honradas, que querem fazer o bem, cada qual com suas características. Serra é um gerente paulista com a eficiência e a competência típicas de um gerente paulista, mas também com o cartesianismo arraigado de todo gerente paulista. Dilma é uma desenvolvimentista aparafusada na realidade brasileira, uma estudiosa que sabe o que quer, uma especialista em governo que tem o governo todo dentro da cabeça. Marina é uma pessoa sensível e corajosa, com uma ideia de mundo menos materialista e mais humana do que os outros dois, uma mulher que tem no olhar uma sombra de tristeza inerente da condição feminina e uma luz de sabedoria inerente da condição de mãe. O Brasil estará razoavelmente bem servido com qualquer dos três candidatos que escolher. Eu já escolhi o meu.

Comentário: Reflexão Pré-eleitoral

Neste artigo da Zero Hora, publicado no dia 21/05/2010, nos representa uma reflexão sobre o elitorado deste, o qual todos devem fazer antes de votar assim mesmo sendo um ato "chato" e complicado para maioria, o que este, não gostam de realizar, mesmo assim sendo necessário até a hora da votação. Depois que realizada a votação, e eleito o candidato, não é mais possível voltar atrás com seu voto, vendo seu canditado votado mentindo a toda sociedade, e sim só nas próximas eleições, por isso devemos refletir bem a nossa decisão, que aquele em qual votamos, estamos certos que fará o melhor para a cidade ou assim por diante estado e outros, assim também tendo conhecimento sobre as palavras a qual o candidato fala, se é mentira apenas para poder se candidatar e com isso tendo outras intenções com o seu poder sobre a sociedade, que na nossa opinião é o que mais ocorre desde os últimos tempos,ou se ele está realmente falando a verdade, que aquelas promessas feitas ali na hora de ser divulgado são verdadeiras e que fará o melhor, como melhorando a educação de escolas, igualdade, maior número de vagas para desempregados, etc.
Alguns, já perderam a confiança em qualquer que seja dos políticos, pois a imagem destes, está tão poluída que nem acreditam que algum possa estar falando a verdade e que realmente irá cumprir o que prometeu na hora de concorrer aos votos. Mas nós, como novas cidadãs temos a esperança que irá melhorar, e isso acontecendo com a concientização de todos.

Reflexão Pré-eleitoral por Astor Wartchow - 21/05

A proximidade das eleições nos obriga ao aprofundamento de algumas reflexões sobre a atualidade política e sobre os partidos.
Não é o cardápio favorito da maioria das pessoas. Sabemos, é um prato indigesto, haja vista a impressionante sucessão histórica de maus exemplos. Que dirá os mais recentes!
Mas ainda que indigesto, é um prato inevitável e necessário ao bom desenvolvimento da nação.
Algumas reflexões e constatações são inevitáveis e recorrentes. Primeira e lastimavelmente, o processo eleitoral tem se constituído apenas num processo de escolha!
Escolhido e eleito o mais votado(s), encerra-se todo o debate, perversamente. Aqueles que se digladiaram, acusaram, confrontaram, com verdades e mentiras, com artimanhas ou não, entram em processo de acordo. E o ideal democrático resta manipulado.
Quase que imediatamente, o vencedor utiliza todos os meios necessários e disponíveis para a retenção e concentração do poder. Dissimuladamente, mas não menos antidemocrático.
Daí para o discurso e a prática personalista é um passinho. Nesse momento, oposição já não há, eis que negociado seu silêncio. Passo seguinte é a disseminação do culto à personalidade do novo governante.
Objetiva e deseducadamente, o culto à personalidade contribui para o esvaziamento das formas de representação e ação política da sociedade, alcançando e desmoralizando, inclusive, instituições com previsão constitucional. Ou seja, ainda que dissimulado, e por vezes até sofisticado, não deixa de ter (e ser) viés autoritário.
Dito de um modo mais simples, o governante, repito, eleito legalmente, mas agora se comportando como que candidato a rei, ou já o próprio rei, e usando a legalidade como cetro e coroa, usa e abusa do poder, pinta e borda, ignorando a legitimidade alheia.
E, assim, oposição – legal, constitucional, sistemática, prática e objetiva – já não havendo; amigos sinceros capazes de puxar o manto do “se flagra” cada mais distantes ou comprometidos; e autocrítica muito menos, por incapacidade ou soberba, resta agora que o governante acredita absolutamente que “tudo” depende dele. “O Estado sou eu”, diz, orgulhoso e em alta voz, postado diante do espelho do palácio.
Para quem chega hoje, depois de tempos fora da aldeia, pode parecer que é verdadeiro, que é comprometido, que é legítimo. Mas, passadas algumas horas, todas as certezas decantadas e autoafirmadas vão-se como fumaça ao vento.
Apenas o ensimesmado, solitário e errante governante não acorda de seu delírio megalomaníaco. O mesmo não se pode dizer da “trupe” que o cerca, que por oportunismo e conveniência finge não ver a nudez do rei!
E então, de volta às ruas, e observando um movimento que conta de eleições vindouras, perguntas martelam meus pensamentos.
Por que mesmo votamos, e votamos de novo, se nos ignoram, se nos tratam como idiotas, se desdenham nossas pretensões de igualdade e justiça?
Por que votamos se fingem que nos ouvem, e se de fato depois nos submetem aos rigores do poder (e nós nem objetamos!)?
Por que votamos se a República é de faz de conta e se o de fato é como se fosse uma monarquia, com um rei e sua corte?
Por que votamos se não somos os protagonistas da República, e se de fato somos apenas espectadores de um espetáculo deprimente e lamentável e cujo custo surpreendentemente continuamos a pagar?
Se conseguirmos responder sabiamente algumas dessas perguntas, ainda que sozinhos e na “boca da urna”, talvez possamos recuperar a esperança e reconstituir a dignidade da política e a razão de ser das eleições.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Você sabe quando surgiu a cidadania?


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A idéia de cidadania é muito antiga, remonta à pólis grega, há cerca de 2.500 anos, e foi mudando ao longo da história. Não é de hoje que o homem tenta criar mecanismos para viver em uma sociedade justa e igualitária. Essa concepção está vinculada ao surgimento da vida na cidade, à participação nas decisões sobre os rumos da vida social e ao exercício de direitos e deveres.
Então o princípio da idéia de cidadania que consolidou-se a partir das revoluções do século XVIII, no início da chamada Idade Contemporânea onde surgiu um novo tipo de Estado para substituir as monarquias absolutistas, os Estados de Direito onde, diante da constituição todos têm direitos iguais perante lei , mas sempre lembrando que esses “todos” são na verdade os representantes dos burgueses na sociedade moderna, aqueles que tiraram do poder os reis e instituíram-se a si mesmos o governo. Ser cidadão hoje é ter direitos e deveres . Além do sentido sociológico, a cidadania tem um sentido político, que expressa a igualdade perante a lei, conquistada pelas grandes revoluções (inglesa, francesa e americana), e posteriormente reconhecida no mundo inteiro.